Finalmente há movimento! :)
A propósito dos comentários às duas questões anteriores, cá vem nova "tirada"!
Desta vez, e como até já vos falei do meu Professor de Introdução às Ciências Sociais, há 20 anos atrás, Jacques Houart, na altura o professor disse-me que talvez apreciasse uma leitura... de Max Pagès, O Trabalho Amoroso - Elogio da incerteza, nesse pequeno livro encontrei algumas letras que me ficaram a bailar na memória desde essa altura. Aqui fica um bocadinho a ver se abre o apetite:
"Cada gesto é necessário e leva a outros gestos
desconhecidos, necessários também,
que levam a outros gestos e a outros ainda
desconhecidos
Se se aceitarem os gestos que são necessários às pessoas
elas podem viver, senão, rebentam
amar é aceitar os gestos dos outros
amar é fazer os gestos que nos são necessários
amar é arriscar ficar só, é também arriscar
destruir
os outros e a si próprio"
12/4/1973 Escrito em B. com Béatrice
Que vos parece?
Se as pessoas não fizerem os gestos que precisam fazer... rebentam?
E que gestos podem ser feitos?
Que transições implicam os gestos que fazemos? Quando?
Só os gestos tornados "públicos" são indicadores de possíveis transições? Então?
Amar é aceitar?
Amar é arriscar?
O quê?
...